Nesse blog, estarão reunidas coisas aleatórias, sem pretensões morais e lineares. Sem edição. Uma doçura. Boa viagem! ;)
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Personagem que figura no título, a mandrágora é a base de muitos preparos alucinógenos e narcóticos, e usada também na trama de Shakespeare, em Romeu e Julieta. Há quem diga que é um chá de mandrágora o que a moça ingere.
A planta, que é da mesma família que o tomate, a batata e o tabaco, é citada também por Platão, em preparo entorpecente, num motim.
"Algumas vezes", quando marinheiros disputam pela influência, "se não são eles que o convencem, mas sim outros, matam-nos, a esses, ou atiram-nos pela borda fora; reduzem a impotência o verdadeiro dono com a mandrágora, a embriaguez ou qualquer outro meio".
[A República, 488c]. Reza o mundo mágico medieval que na colheita da mandrágora exige-se muito cuidado, pois a planta, nesse estágio, não pode ser tocada. Para retirá-la da terra, o dono dessa estranha planta deve escolher uma noite de luar, amarrar uma corda a um cão preto e, após orações (?), fazer com que o animal puxe a raiz, também atada à corda.
De acordo com a crença, se a raiz for retirada por outro animal ou por uma pessoa,
a mandrágora solta um grito terrível, capaz de matar ou enlouquecer quem o ouvir.
Em outros tempos, inclusive, a planta era usada como cura para a loucura.
A mandrágora figura no cenário mágico, em filmes como os da série Harry Potter e O Labirinto do Fauno, e em mangás e desenhos como os lendários "Os Cavaleiros do Zodíaco". Ela é nativa do Mediterrâneo e possui os alcalóides atropina e a escopolamina.
Mais coisas sobre a mandrágora, que também é afrodisíaca, aqui:
http://www.carcasse.com/revista/gato_preto/mandragora/index.php
