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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
[Reality Circo Brasil: Coma menos e pague mais!]
Se tem um Espírito que amedronta e atormenta a minha vida e a de milhões de brasileiros, há bastante tempo, é a Inflação Poltergeist. Em outubro deste ano, os alimentos subiram 2%. Imagina quem não tem o que comer ainda ter de pensar na Inflação! Uma assombra do nosso país.
Mas quando as estatísticas mostram a alta nos alimentos (que não é novidade pra nenhum brasileiro, digamos a verdade!), dão tanto foco a isto que deixam de dizer que a inflação também está na habitação do brasileiro, na comunicação, na educação e em diversas e muitas áreas.
Está em todos os lugares, o Poltergeist-Deus-Inflação, onipresente.
Subiram alimentos, o preço das roupas (quase 1%) –o transe das vitrines e da Propaganda-, o valor do transporte ("Pague para percorrer um mundo que é seu"), gasolina, despesas pessoais, telefonia, e reticências. Você sabe o que quero dizer.
A inflação é um Fantasma no Top da Tevê.
E a alta registrada em outubro é considerada a maior dos últimos oito anos, no país. Os dados apontam um aumento de cerca de 33% do feijão, e um aumento bem considerável –e previsível- da carne.
[Logo, excluir a carne do cardápio pode ser uma boa alternativa para quem quer fugir (um pouco) da Inflação e de doenças sérias que acometem amantes de carne, como câncer e problemas cardiovasculares. Aqui, abro um espaço para as questões espirituais, que existem e muita gente finge que não vê, mas cabe à interpretação livre de cada leitor.]
A inflação Poltergeist pegou o feijão, mais uma vez, e isso só nos leva à Anêmica Realidade de pessoas que não têm este alimento, num país ansioso de progresso e de justo IDH.
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Minha memória ativa aquele som do Gabriel, "175 Nada Especial", audiovisual aqui: , http://www.youtube.com/watch?v=2ly-8RM3MUA , que rima:
[...] Então eu vou no instinto, pego um papel e vamos vê o quê que dá
Foi nesse instante em que eu olhei pela janela
E que susto eu levei! Era ela: A inflação! Estampada na vitrine
Atingiu meu coração E deu vontade de partir pro crime
Porque o que eu quero comprar já não dá mais
A não ser que eufaça como fez o Ferrabrás (Quem?)
Então eu tento esquecer!, continuar a rimar
Mas o que eu vejo do Outro Lado é duro de acreditar.
Mas é Real.
E a Realidade dói demais!
São dois mendigos se matando pelos restos mortais
De um cachorro qualquer, que foi atropelado
E vai virar rango e, se der, Talvez seja assado!
-Hmm... Esses nojentos gostam disso?
- Não, arrombado!
Aquilo é um Ser Humano que chamaram de descamisado;
Um desesperado, Um brasileiro, como eu
Que deve sempre perguntar: - Será que existe mesmo Deus?
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