sexta-feira, 9 de julho de 2010

Moral mofada - A Lei e seu Psicológico Fraco



"Se as portas da percepção estivessem purificadas, tudo surgiria ao Homem como realmente é: infinito." - Blake

Quem vasculha a literatura mais alternativa, acaba encontrando, entre nomes de autores, o do “descobridor” do ácido lisérgico, Albert Hofmann, como explicita post anterior. Esse cara foi o responsável por descobrir uma das mais potentes substâncias alteradoras da consciência que se tem notícia: o LSD. Hofmann, quando descobriu o alucinógeno, doou uma boa quantidade de seus experimentos para seus amigos. A descoberta da Lisergia fez a cabeça da galera naqueles tempos (e até hoje o faz). E são de hoje também os tabus que os defensores da substância [para uso evolutivo] enfrentam.

-Não ao Mofo!
[Ao contrário do que vão lhe dizer, LSD não mata mais cedo, "definha", aos poucos, e etecetera. Hofmann, o descobridor, viveu 102 anos.]

Aproveitando o post anterior, que cita a obra de Hofmann – o ácido e o livro sobre a substância-, vale falar da psicoterapeuta suíça que foi condenada na última segunda-feira (06/07) por um tribunal de Zurique a 16 meses de prisão por ter indicado, para seus pacientes, o uso de substâncias alteradoras da consciência, como o ácido lisérgico, o êxtase e a mescalina.

Vale lembrar, aqui, que este é apenas UM caso que virou notícia. Prisões como esta são feitas a todo o tempo, em todo o Globo, mas a imprensa maior abafa e a mídia alternativa não consegue defensiva. ....Unhappy.

O caso da psicoterapeuta (e de muita gente)

A moça de 62 anos foi condenada à prisão porque, segundo agências de notícia, durante quatro anos ela teria tratado seus pacientes com o que eles chamam droga ilegal (porque a Indústria Farmacêutica sabe que corre riscos...), como LSD, êxtase ou mescalina.

A psicoterapeuta, durante os finais de semana, organizava sessões de grupo com cerca de 60 pessoas, entre elas médicos, advogados ou “socialites”. Os pacientes/usuários pagavam cerca de 300 francos suíços para estas sessões extras. Segundo o Ministério Público, durante estas sessões eram entregues cerca de 700 doses de LSD, 700 doses de êxtase, 50 de mescalina (!) e 150 de 2-CB, substância alucinógena de estrutura similar à da mescalina.

Segundo sítios de notícias, a mulher foi acusada por uma promotoria ligada ao combate do narcotráfico (?), e defendeu, com muita verdade em defesa, que as substâncias que receitava aos pacientes não são drogas, e sim portas para a ampliação da consciência (o que é de muita valia, obviamente, em tratamentos psicológicos e psiquiátricos).
Mas a capacidade de compreensão do mundo e das coisas é diferente para cada pessoa.

— Ainda bem! (voz do além)

O tribunal, a exemplo, negou o pedido de absolvição apresentado pela defensa da acusada, e a categorizou na área de “tráfico de drogas agravado”.

“Não conseguem diferenciar!”-BNegão
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Para saber o que não passa na TV, sobre as substâncias *mágicas*: http://projetoultralice.blogspot.com/2009/05/personalidades-sanislav-grof-da.html
(Ou clica no título do Post, que a pág. abre!)

Neste endereço, do "Projeto Alice - Um ácido projeto", em especial, você lê sobre Stanislav Grof, psiquiatra tcheco que desenvolve uma vasta e rica pesquisa de mais de 5 décadas sobre as implicações dos estados alterados de consciência (provocados ou não pela ingestão de substâncias psicodélicas) nos processos de análise, cura e comportamento humanos, a conhecida - e por mim temida- terapia! rs

Grof cita seu primeiro uso de LSD como uma "experiência indescritível e esmagadora de consciência cósmica", através da qual pôde vivenciar a sensação de desligar-se do ego, do estado ordinário das coisas em que o fim material de um elemento termina onde começa a matéria do outro, e experienciar a unicidade de todas as coisas.

Já neste endereço, http://pt.wikipedia.org/wiki/Timothy_Leary ,leia sobre Timothy Leary, professor de Harvard e psicólogo, neurocientista, futurista..., que ficou famoso como um proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do éliéssidê.

O professor Leary defendia os benefícios desta substância psicadélica como o substructio do progresso humano.

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