quinta-feira, 1 de julho de 2010

A vida imita o vídeo ou é ao contrário? -Ou nenhum dos dois?


Engraçado.

Agora há pouco eu tava re.assistindo “A Mulher-Gato” na tevê, junto com os gatos (eles assistem, pode acreditar!), e fiquei pensando sobre a obra (ficcional?) transmitida. Rever as cenas em que a moça entra em contato com o Gato Egípcio, no alto de um prédio, e acaba se tornando uma felina, me fez pensar sobre como os gatos nos ajudam psicologicamente.

Tem um livro muito bom, do William Burroughs, chamado “O gato por dentro” que esculpe essa relação do comportamento/alma humano e felino; suas particularidades, semelhanças, evoluções, características, Magias. O quanto um gato –de verdade, ok?- nos ajuda a nos entender não cabe na história, porque poucas pessoas conseguem entender isso e, menos ainda, relatar. Burroughs conseguiu.

Nunca me esqueço do escritor beatnik dizendo que “Nós somos os gatos por dentro – os gatos que não sabem andar sozinhos. E, para nós, há apenas um lugar.”. Escreveu, no alto de uma colina, convivendo com os bichos.

Interpretei de uma forma.
Hoje entendo de outra.

Penso nas cicatrizes que carrego feitas pelos gatos que conheci. Cada uma, uma história. Imagino se, assim como no Homem-Aranha (em que o contato com o animal transforma o garoto no Homem-Aranha), a (mágica) relação com os pequenos tigres seria capaz de transformar o nosso espírito; nos transformar por dentro, tornando-nos (quem sabe?) mais independentes, talvez, ou simplesmente livres!

Olhei a tevê, postei umas coisas no blog, e acabei por descobrir que “A Mulher-Gato” existe fora daquele universo colorido do Cinema. Hoje, o Portal do G1 divulga o retrato-falado de uma mulher procurada em Nova York. Ela assaltou uma loja usando uma máscara de gato, e levou US$86. Segundo a Polícia, essa não é a primeira vez que a “Mulher-Gato” é vista no submundo de NY.

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