quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Cinema Novo e a Velha Novela da Política Nacional.



“Os anos se passaram em seu devido lugar
Deixando registros outrora jogados no esquecimento
E agora estamos aqui pra lembrar:

Que o Tempo vai cuidando das horas
e as horas vão matando o Tempo!


Faz tempo
que eu esqueço das horas
e as horas vão matando o que penso!

O Tempo traz a história do mundo nas costas
Tudo isso vem no sopro do vento.”


::[[Nação]]]::


***
Engraçado como o Cinema Novo sempre deixa um gostinho-de-quero-mais e faz a gente rever velhos episódios, que têm como cenário o Brasil. Mas não falo da novela que vem sendo a política do DF, ou de Campos, ou..., que libera candidatura à sujeira feita na História, mesmo com –pasmem!- Leis que inventam coisa de “Ficha Limpa”, pra evitar a corrupção.

tsc tsc tsc

Nossa identidade em processo de internacionalização. Uma desordem em massa que nada de produtiva é – ou se torna! 2010 é ano de rever, entre outros títulos, “Terra em Transe”, filme atualíssimo, de forma contextual.

A produção do LokO Glauber Rocha é uma loucura sem nenhuma coincidência [Loucura-Intencional] com o Tempo passado dos anos 67, no Brasil. O início dos anos 60 é cenário para o filme que registra em P&B a situação que nos levou à ditadura.

Em 1967, “Terra em Transe” foi proibido em todo o território brasileiro, por ser considerado “subversivo” e irreverente com a Igreja. (Pra não passar em branco, notícias sobre Pedofilia na Igreja, copia e cola: http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&q=not%C3%ADcias+pedofilia+igreja&rlz=1R2ADFA_pt-BRBR345&aq=o&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=6096e5da01bfaeee ) .Custou chegar nas nossas mãos a obra do Glauber.

O elenco do filme é composto pelo conceituado Paulo Autran (cujo personagem representa os tecnocratas anticomunistas e favoráveis ao domínio imperialista do “capital-americano”); o ator Jardel Filho (representando os intelectuais que apóiam a revolução social; e, entre outros nomes, a atriz Glauce Rocha, que faz a ativista política Sara.

“Terra em Transe” ganhou, em 1967, os prêmios “Luis Buñel” e “Fipresci” no 20º Festival de Cannes, na França. No mesmo ano, o Festival de Havana, Cuba, dá à obra brasileira o Prêmio da Crítica e o de Melhor Filme.
A cidade mineira de Juiz de Fora também concedeu bons conceitos à produção, que venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (José Lewgoy), Melhor Atriz (Glauce Rocha) e Menção Honrosa. Em São Paulo, a obra levou, entre outros, os prêmios de Melhor Argumento (Glauber Rocha), Melhor Fotografia (Dib Lutfi) e Melhor Montagem (Eduardo Escorel).


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Baixa aqui o filme, de graça:
http://www.torrentzap.com/torrent/70661/Terra+em+Transe+Glauber+Rocha+1967+DVDRip+XviD+avi


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Foto: Mandrágora (Cena do Filme)
c)opyleft.

"— Sua irresponsabilidade política!
— Seu Anarquismo!
— Sua irresponsabilidade política!
— Seu Anarquismo!
— Sua irresponsabilidade política!
— Seu Anarquismo!

— Cheeeeggaaaaaaaaaa!"



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