terça-feira, 19 de outubro de 2010

Somos a química que ingerimos.



A despeito de questões filosóficas e/ou religiosas, vou falar de um tema prático, cotidiano, ao qual muitos seres humanos se submeteram, que não é nenhuma surpresa para nós.
Matéria publicada no jornal O Globo fala de uma operação da Federal desencadeada em estados brasileiros: Rio, Maranhão, Minas, São Paulo, Santa Catarina e Ceará, cujo objetivo é coibir a venda de remédios ilegais.
Quero aproveitar A Grande Rede, mesmo que em texto interceptado por Eles, pra lhe sugerir que boicote (ou se você for dependente químico, escolha bem a química dos) produtos da Indústria Farmacêutica, porque ninguém fala da quantidade de pessoas que vêm morrendo a míngua em decorrência do uso (equivocado) destas substâncias.
Vez ou outra, adoro (porque preciso de, Sou) química, alprazolam, prozac, laboratoriais, mas independente disto, uns caras-de-pau por encomenda vendem pílulas falsas que não nos matam porque somos mais fortes que elas, mas passam perto, enquanto nos escurecem o Véu do Conhecimento verdadeiro, da cura plena, nos afastando das ervas medicinais naturais. O Comando Delta.



É simples: o Dramin, por exemplo, medicamento usado para combater enjoos em viagens, é falso em grande parte das farmácias brasileiras. Sei por experiência própria, o Efeito Cascata (vou usar essa terminologia), premeditado por Eles: você toma um remédio pro seu enjoo, mas sente dor de cabeça, aí toma outro remédio pra dor de cabeça e te dá câimbra nas pernas, aí toma alguma coisa pras pernas que te faz vomitar, e assim sucessiva e previsivelmente, enquanto formam-se médicos a troco de dinheiro.
E foda-se quem tá morrendo aos montes nas estradas brasileiras por atendimentos, em casos de acidentes, feitos por estagiários que não sabem usar um aparelho de pressão.
O Comando dos remédios ilegais vendem, na maioria dos casos, estas substâncias em sites na internet, classificados em jornais, fóruns e redes sociais. A Operação da Polícia levou o nome de Panacéia [Na mitologia grega, Panacéia (ou Panacea, em latim) era a deusa da cura.], tem apoio da Interpol e envolve cerca de 45 países.
No Brasil, segundo O Globo, estão sendo cumpridos (apenas) 20 mandados de busca e apreensão, numa parceria da PF com a Agência de Vigilância Sanitária. Estas pessoas comercializam anabolizantes, que levam à morte em uso abusivo, abortivos – que são risco à vida da mulher, inibidores de apetite (cuidado com as anfetaminas, que muitas senhoras tomam para entrarem naquele vestidinho), medicamentos caseiros e fórmulas sem registro.
A PF destaca que há registros de medicamentos com menor ou maior quantidade do princípio ativo. O perigo está aí, não na ilegalidade propriamente dita. No Brasil, a comercialização de medicamentos sem licença ou sua adulteração constituem crimes hediondos, cujas penas podem chegar a 10 anos de prisão e multa. O que eu, particularmente, acho que deve ser reavaliado. A PF pegou gente em Minas, em Nova Serrana e Divinópolis.

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