Na Síria acontece uma violenta repressão das forças de segurança e, nesta sexta-feira, as forças abriram fogo contra manifestantes que exigem a renúncia do ditador Bashar al Assad. Essa violência já deixou, até agora, 88 mortos, segundo organizações não-governamentais (ongs) de Direitos Humanos.
As ongs Sawasiah, que tem sede na Síria, e o Comitê Sírio de Direitos Humanos, situado em Londres, afirmam que os confrontos já deixaram, ao menos, 70 mortos, de acordo com informações enviadas por militantes no país.
As mortes aconteceram em Barzeh, distrito de Damasco, e na periferia de Douma, Muadamiya, Qaboun, Zamlaka, Harasta e Hajar al Asswad, perto da capital. Morreram pessoas em Hama, Latakia, Homs, Hirak, Duma, e Ezra, na província de Deraa, no sul.
Dezenas de pessoas morreram por causa dos disparos das forças de segurança contra opositores ao regime, que manifestavam-se nas ruas hoje (22/04), na Síria, de acordo com militantes dos Direitos Humanos e testemunhas. Segundo o ativista Ammar Qurabi, a maioria das pessoas morreram baleadas e outras inalarem gás lacrimogêneo. Dezenas de pessoas também se feriram por causa dos disparos da "força de ordem" que tentava dispersar os manifestantes.
O dia de hoje foi denominado "Grande Sexta-feira", com conotação político-religiosas, já que assim é chamada pelos cristão do Oriente Médio a Sexta-feira Santa.
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