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terça-feira, 5 de abril de 2011
Nervo artificial criado por PUC-Porto Alegre e universidade francesa devolve funções sensitivas e motoras perdidas em trauma
Matéria divulgada hoje (05/04) pelo G1 fala de um projeto de parceria entre a universidade francesa de Montpellier e Pontífica Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre que deu origem a um nervo artificial. Esse nervo muda significamente a vida de pessoas que perderam a capacidade de movimento das mãos, recuperando as funções sensitivas e motoras, perdidas em algum trauma. E como o nervo artificial funciona não é nenhum mistério.
O nervo é feito de um tipo de plástico (polímero) que, somado a uma "substância" de crescimento, faz com que os tecidos se regenerem. Quando implantado dentro do corpo humano, o tubinho artificial se transforma em um novo nervo, que transmite os sinais de forma normal. Em aproximadamente um ano, o polímero é absorvido pelo organismo completamente e não existe mais.
Esse tubinho é bem fino e composto de cavidades invisíveis a olho nu, onde se situam os fatores de crescimento, as "substâncias" que causam a regeneração dos tecidos. "É uma dimensão 300 vezes menor que um vírus”, comenta Roberto Hübler, físico que ajudou a desenvolver a criação.
O cirurgião que liderou a pesquisa, Jefferson Braga, explicou que o nervo desenvolveu uma estrutura parecida com a estrutura dos nervos naturais do corpo humano. “A gente obteve resultados muito bons sob o ponto de vista funcional”, relatou o médico.
Nas pesquisas feitas com ratos*, 90% dos movimentos foram recuperados com a implantação do nervo artificial.
*Asterisco: O Blog, em breve, fará uma reportagem especial sobre a utilização de animais em pesquisas científicas. Vamos ouvir os defensores dos animais e os pesquisadores que utilizam os animais nos experimentos.
Hoje, a forma mais normal que existe de recuperação de nervo é o enxerto. No enxerto, um pedaço de nervo é extraído da perna e colocado na parte desejada: a lógica é a mesma usada em cirurgia de ponte de safena, cardíaca. O nervo artificial, sob alguns pontos de vista, é propício a ser mais eficiente e seguro para os pacientes.
A previsão é usar esta técnica nova em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no mês de setembro. As próximas pesquisas pensam no uso dos polímeros na recuperação de lesões ainda mais graves. “Nós já estamos começando a fazer para o osso, para o músculo e para o tendão, só que daí são outros fatores de crescimento, são outros fatores que vão aumentar a regeneração destes outros tecidos”, explicou Jefferson Braga.
Fonte: G1
Imagens: Jornal Nacional
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FIQUEI MUITO FELIZ COM ESTA PUBLICAÇAO. É A ESPERANÇA DE MUIRTA GENTE INCLUSIVE A MINHA QUE TVE UMA LESAO GRAVE NO PLEXO BRAQUIAL E PERDI OS MOVIMENTOS DO BRAÇO DIREITO COMO FAÇO PARA PARTICIPAR DAS PESQUISA. MEU EMAIL mersiateixeira@oi.com.br. obrigado.
ResponderExcluirCONCORDO COM O COMENTÁRIO ACIMA, REALMENTE ISSO É UMA LUZ NO FIM DO TUNEL.PARABENIZO OS IDEALIZADORES DA PESQUISA POR MAIS ESSE AVANÇO NA MEDICINA. SOFRI UM ACIDENTE VASCULAR E A NOVE ANOS PERDI OS MOVIMENTOS DO BRAÇO E MÃO ESQUERDOS, EMBORA EU TENHA TODA A SENSIBILIDADE NO LOCAL, APENAS ME FALTA A COORDENAÇÃO MOTORA. GOSTARIA MUITO DE PARTICIPAR DAS PESQUISAS, MEU E-MAIL É carmenpoetabraga@hotmail.com
ResponderExcluirCONFIANTE DE UMA RESPOSTA AGRADEÇO
EXATAMENTE,ONTEM FEZ 12 ANOS QUE MEU FILHO SOFREU UM GRAVE ACIDENTE DE MOTO TEVE UM LESÃO NA MEDULA
ResponderExcluirPLEXO BRAQUIAL NÍVEL 7 E PERDEU O MOVIMENTO DO BRAÇO E DA MÃO GOSTARIA MUITO QUE ELE PARTICPASSE
COMO VOLUNTÁRIO DESSA PESQUISA email: raul.ferreiradarocha@gmail.com
muito interessante gostaria de participar das pesquisas pois tenho uma lesão de plexo blaquial grave no braço direito perdendo todos os movimentos a não ser o ombro que eu mexo, gostaria muito de fazer essa operação pois tenho um nene pequeno e preciso muito dos movimentos, meu email cris.fazan@hotmail.com ou crisfazan@bol.com.br
ResponderExcluirobrigada pela atenção
O Blog enviou e-mail para o organizador da pesquisa e não obteve resposta. Outro contato será feito e aguardamos resposta.
ResponderExcluir*A ciência é um bem de todos.*