Recentemente, a Suprema Corte da Índia negou um pedido para pôr fim à vida de Aruna Shanbaug, uma enfermeira que está em estado vegetativo há mais de 35 anos. Aruna ficou paralisada e teve danos cerebrais depois de ser estuprada e estrangulada com uma corrente por um faxineiro do hospital onde ela trabalhava, no ano de 1973.
A solicitação para que ela não fosse mais alimentada foi feita pelo jornalista Pinki Virani, que escreveu um livro sobre a vida de Aruna. Mas após análise de relatos feitos por médicos, a Suprema Corte da Índia decidiu que a enfermeira deve continuar viva.
Mesmo que a eutanásia não tenha sido aprovada no caso de Aruna, é a primeira vez que a Justiça decide que a realização de "eutanásia passiva" (quando é feita somente a remoção de alimentos, água e o auxílio de máquinas) poderá ser aprovada em alguns casos, no futuro, se a solicitação for feita por médicos. "A eutanásia ativa é ilegal", comentou o tribunal, em uma referência ao suicídio provocado pelo uso de medicação.
Esta decisão já vem causando polêmica na Índia.
Em seu pedido, o jornalista alega que a enfermeira está em "estado vegetativo persistente" há 37 anos e é "praticamente uma pessoa morta". A solicitação do jornalista também afirmava que os pais de Aruna morreram há muitos anos, e outros parentes não mentiveram contato com a mulher.
Aruna Shaunbag recebe alimentação duas vezes ao dia, oferecida por enfermeiras no Hospital KEM, em Mumbai. Em seu livro, o jornalista Virani relata como a situação de Aruna Shanbaug vem se deteriorando ao longo do tempo. "Seus dentes estão apodrecendo, o que causa imensa dor. A comida precisa ser amassada e oferecida em forma semi-sólida. Ela engasga com líquidos".
Imagem: cienciadiaria.com.br
Autoridades do Hospital onde a enfermeira está internada há quase quatro décadas comentaram que Aruna "aceita alimentos de forma normal e responde com expressões faciais", além de ter reações a "comandos de forma intermitente emitindo sons". De acordo com o jornal Hindustan Times, o conselheiro do hospital, Pallav Sisodia, fez um apelo durante o julgamento, dizendo que a instituição está disposta a cuidar de Shanbaug.
"Não houve uma só ferida em seu corpo nos últimos 37 anos. A equipe de enfermagem é muito ligada a ela", comentou o conselheiro do Hospital onde está Aruna.
O faxineiro que atacou a enfermeira foi condenado a sete anos de prisão por tentativa de roubo e assassinato.
mUITOooOO além de 1 blog está Vcc ...e suas postagems visões preucupações estamos ai .. de longe . mais te observando com carinho e atenção . Parabénsss,,,,,,, fodissssiiimooo00000000
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