quinta-feira, 21 de julho de 2011

Japonês condenado a prisão perpétua por assassinato fez modificação corporal quando estava foragido

Na foto, Tatsuya Ichihashi, antes e depois das transformações.

A modificação corporal é algo que acompanha o homem há tempos, ao longo da história, mas a cada dia que passa os procedimentos para a mudança do corpo humano se tornam mais avançados e o resultado das modificações, melhor. Milhares de empresas fabricam roupas de “disfarce” ou atuam em esquemas de transformação física do indivíduo, principalmente quando se trata de transformação de sua “identidade visual”. Nesta semana, um japonês foi condenado à prisão perpétua pelo estupro e assassinato de uma professora britânica, em 2007, em Tóquio. Nos dois anos e meio em que ficou foragido, Tatsuya Ichihashi, de 32 anos, fez vários procedimentos estéticos para alterar sua aparência da face.

Ichihashi, no tribunal, admitiu-se como responsável pela morte de Lindsay Hawker, de 22 anos, mas afirmou que se tratou de um acidente, um sufocamento acidental. Os pais da garota e suas irmãs, Lisa e Louise, acreditaram no cumprimento da justiça, que determinou prisão perpétua para Tatsuya. A família da menina foi para Tóquio acompanhar a sentença. Em audiência anterior, o pai de Lindsay, Bill Hawker, solicitou ao tribunal que fosse dada ao japonês a “punição mais pesada” possível. Segundo a lei japonesa, Tatsuya correu o risco de ser condenado à pena de morte, mas ficou decidida a pena de prisão perpétua.
Durante o julgamento, Tatsuya afirmou ter atraído a professora até seu apartamento (onde ela foi encontrada morta), estuprando-a e, em seguida, estrangulando-a. O japonês afirmou ter estrangulado a jovem com medo de que os vizinhos pudessem ouvir os gritos da jovem e acionarem a polícia. A família de Hawker agradeceu às polícias britânica e japonesa e às pessoas que informaram terem visto Tatsuya em Osaka, possibilitando que fosse preso.


A história resumida
A jovem Lindsay Hawker, que estudava na Universidade de Leed, na Grã-Bretanha, foi para o Japão em outubro de 2006 para lecionar inglês em um centro de línguas. Menos de seis meses após a mudança, a jovem foi encontrada morta dentro de uma banheira cheia de areia, na varanda do apartamento do japonês Tatsuya Ichihashi, no bairro de Ishikawa City, no leste de Tóquio. A jovem foi vista viva, pela última vez, após uma aula de inglês, em um café, em março de 2007.

A prisão
Na última vez em que tentou mudar o rosto, Ichihashi acabou denunciado para a polícia, pelos próprios funcionários da clínica onde fez uma cirurgia no nariz. O japonês foi preso em um terminal de “ferry boat” em Osaka, oeste do Japão, em novembro de 2009.

Modificações corporais relatadas em livro
No início de 2011, Tatsuya escreveu um livro, no qual confessa o assassinato da professora e onde descreve os procedimentos estéticos que realizou para mudar sua aparência. Tatsuya chegou a cortar o lábio e remover marcas da face.

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Fts: Reuters

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