Matéria divulgada no G1 fala de relatório divulgado nesta sexta-feira (11/02), pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que mostra que quase 4% de todas as mortes no mundo são em decorrência do álcool, direta ou indiretamente, incluindo aqui as principais formas de risco que esta substância causa ao homem.
A entidade da Organização das Nações Unidas (Onu) relacionou o álcool a sérias questões sociais, como a violência, a negligência infantil, abusos, homicídios, acidentes de trânsito (N.A.: e tudo o que não entra nas estatísticas).
Os dados divulgados não mostram nenhuma novidade, para quem sabe o Mal que o álcool faz à saúde física, espiritual, psicológica, emocional, evolutiva (etc.) do homem. Mas merecem sua atenção.
A porcentagem de mortes por álcool é maior do que as de mortes decorrentes da Aids, da violência e da tuberculose, segundo a Organização Mundial.
O relatório desta sexta afirma que o uso abusivo do álcool causa, segundo dados coletados, 2,5 milhões de mortes todos os anos. No grupo de pessoas com faixa etária de 25 a 39 anos, 320 mil pessoas falecem por complicações oriundas do álcool, o que representa cerca de 9% das mortes nessa faixa etária.
A OMS disse ainda que o álcool prejudica não só a vida de quem usa a substância, de forma ativa, mas também de quem se relaciona com as pessoas que usam.
De quais formas?
Sem enumerar as questões psicológicas, espirituais, emocionais, o ál(cool) não é nada "cool" e continua arrebentando muitas vidas, colocando gente sem alguma consciência nas estradas, matando pessoas.
O álcool não é nada "cool" quando destroi famílias, tira perspectivas de jovens, leva a homicídios, chacinas, suicídios, desastres.
É uma substância legal (me envergonham as Leis!), encontrada em qualquer lugar (onde você for sempre terá um boteco), em qualquer esquina, vendida a menores como se fosse bala.
O álcool mata mais que a Aids, que a violência e a tuberculose, e enquanto as autoridades responsáveis pela saúde pública, unidas com profissionais da saúde - mental, física... - não fizerem alguma coisa, a Indústria Farmacêutica e a própria Saúde (a própria.) continuarão lucrando com a morte do Homem...
Os traficantes de órgãos, contrabandeadores, grupos de terapia, falsificadores de remédios, farmácias, médicos clandestinos que sujam a profissão - encomendadores da morte-, fábricas de bebidas, todos dizem, em coro:
"Obrigado por beber!"
"Uma pessoa intoxicada pode prejudicar outras ou colocá-las em risco de acidentes de trânsito ou por comportamento violento.", afirma o relatório publicado.
Infelizmente esse é um triste dado que eu tenho observado há anos.Por causa do álcool já vi: pessoas sendo atropeladas por trem e ônibus,sujeito matando inocentes no trânsito, casos de violência doméstica fatal,briga fatal em boteco,pessoas morrendo vomitando sangue devido a cirrose, e o mais recente caiu dentro de um córrego e morreu afogado.
ResponderExcluirApesar das estatísticas o governo dá mais importância para o "lucro" financeiro que os impostos sobre a bebida geram. Mas se for olhar isso direito os cofres públicos tem mais prejuízos do que o ganho aparente. Somando os gastos que o SUS tem diariamente com cada paciente vítima do álcool,quanto será que não sai essa conta hein? O mesmo pensamento é válido para as despesas de um processo gerado na Justiça devido a um fato envolvendo a substância.E quanto será que o governo precisa gastar para manter na cadeia uma pessoa que se tornou criminosa por causa dela?
Falta políticas públicas eficientes para mudar esse quadro. Medidas como: ser mais rigoroso na fiscalização da venda do produto para menores,elevar os tributos para encarecer a bebida,investir em clínicas para recuperação daqueles que já são dependentes e etc
A pergunta é:Quando que o país vai acordar para isso?